Os subsídios COLOSSAIS do governo brasileiro

O Ministério da Fazenda publicou um relatório demonstrando os principais subsídios concedidos pelo governo federal entre 2003 e 2017. Ao todo, a União concedeu R$ 4 trilhões (em valores de 2017) em subsídios implícitos, explícitos e gastos tributários no período de 2003 a 2017. Só em 2017 foram R$ 354,8 bilhões.

Entre os principais destaques dos subsídios implícitos e explícitos estão o Programa de Sustentação do Investimento (PSI), que levou R$ 54,5 bilhões no período; os empréstimos da União ao BNDES, que custaram R$ 160,3 bilhões; o FIES, que consumiu R$ 38,7 bilhões, entre vários outros.

Já nos gastos tributários, o maior e mais pesado é o Simples Nacional, que onerou o erário em nada menos que R$ 798,8 bilhões entre 2003 e 2017, seguido da Zona Franca de Manaus, que levou R$ 319,8 bilhões. Só a desoneração da folha de salários, instituída pela ex-presidente Dilma, custou R$ 104,9 bilhões entre 2012 e 2017.

No país das boquinhas e dos privilégios, os subsídios custaram 5,4% do PIB em 2017, e chegaram a custar 6,7% do PIB em 2015. Todos querem obter alguma vantagem ou benefício às custas do resto da sociedade e dos contribuintes. Cada subsídio individualmente parece não pesar muito no orçamento, mas a soma de todos os pequenos interesses resulta num Estado que consome 33% da nossa renda e, ainda assim, é incapaz de pagar suas contas.

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