Texto escrito por Rafel Rosa e Lucas Favaro. William Shakespeare (1564-1616), embora, com todo o mérito, tenha sua obra citada por toda parte, bem como o alemão Johann von Goethe, fez críticas econômicas inexplicavelmente ignoradas pelas gerações que se seguiram. Em pesquisa realizada pelo professor Gustavo Franco, com o inestimável auxílio dos estudos do economista...
Categoria: Críticas à heterodoxia
Por que a Teoria Austríaca dos Ciclos Econômicos (TACE) está errada?
Se tudo isso causa dores de cabeça para aqueles nostálgicos das parábolas dos velhos tempos da literatura neoclássica, devemos nos lembrar que os estudiosos não nascem para viver uma existência fácil. Nós devemos respeitar, e avaliar, os fatos da vida. Paul Samuelson Texto escrito em colaboração por Lucas Favaro e Alex da Matta. 1. Introdução...
Por que os desenvolvimentistas estão errados sobre crescimento?
O crescimento econômico de longo prazo só pode ser atingido pelo aumento contínuo da produtividade do trabalho. Nossos trabalhadores precisam ser capazes de fazer mais com menos; e desenvolvimentistas também concordam com isso. Os fatores que determinam a produtividade do trabalho estão divididos entre estoque de capital (seja físico ou humano) e produtividade total dos...
A relação entre Mario Bunge e a pseudociência – Resposta ao site Universo Racionalista
Sempre se deve ter um pé atrás quando se vê pessoas que posam de especialistas em tudo. Pode-se ter certeza que ali se encontra, no fundo, um palpiteiro. Um exemplo desse tipo é Mario Bunge. Este filósofo é muito respeitado em sua área, a filosofia da ciência, mas seus argumentos são absurdamente ruins quando ele...
Desmistificando falácias: sobre homo economicus, racionalidade e egoísmo
Uma das principais falhas de alguns críticos aos conceitos da economia é a falta de rigor na definição daquilo que se critica. Isso ficará claro ao longo desse texto. 1. Sobre o Homo Economicus Bresser, em um artigo sobre metodologia, critica a torto e direito o conceito de homo economicus, mas em nenhum momento define...
A Teoria Austríaca dos Ciclos Econômicos pressupõe que empresários e trabalhadores sejam estúpidos
Os economistas clássicos e neoclássicos (1870-1930) achavam que uma expansão monetária afetava apenas as variáveis nominais (preços, salários), e não reais (consumo, investimento, juro, etc). A explicação para isto partia de uma abordagem de equilíbrio geral walrasiana. Na economia clássica, os indivíduos vinham ao mercado com certas dotações de bens e serviços, que podiam ser...
MMT: mentiras, mesmices e trivialidades
Se um governo paga os seus gastos emitindo moeda física ou adicionando dígitos em contas bancárias, de uma forma ou de outra isso irá expandir os meios de pagamento. Uma expansão nos meios de pagamento, mantidos constantes a demanda por moeda e o produto, gera inflação (ou aumento da inflação, caso queira), como atesta a...
Sobre a relação entre livre comércio e crescimento econômico
Evidências teóricas 1) Modelo de Heckscher-Ohlin (Nobel em 1977). A equalização no preço dos fatores entre os países originada da livre circulação de mercadorias permite que eles maximizem sua renda através do comércio. Veja mais sobre o assunto aqui. 2) Retornos crescentes de escala, de Paul Krugman (Nobel em 2008). O comércio permite que os...
Motivos pelos quais a Escola Austríaca bomba na internet
A Escola Austríaca de Economia (EA) é seguida por um contingente enorme na internet. Por que será? Consigo pensar em três motivos: (i) A EA é extremamente organizada na internet. Ela tem um site com milhares de conteúdos, com uma biblioteca que vende as obras mais importantes da EA (havia uma época que até disponibilizavam...
Por que a MMT é uma pseudo-teoria?
Hipóteses da MMT que todo mundo já sabia há muito tempo: 1) O governo pode comprar o que quiser em sua própria moeda. No livro Studies in the Quantity Theory of Money, de 1956, Phillip Cagan dedica um capítulo ao estudo da dinâmica das hiperinflações. No modelo, que posteriormente ganhou seu nome (Cagan’s Model), é...